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Time MV passa por treinamento para novo Ciclo do Reflorestar

O que esperar do novo ciclo do Reflorestar no Espírito Santo?

Na última semana, o time da MV participou de uma capacitação promovida pelo Governo do Estado para o novo ciclo do Programa Reflorestar, maior iniciativa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do país. Foram três dias de imersão técnica, com foco nas novas intervenções físicas previstas na portaria de 2025: barraginhas, cochinhos em nível, caixas secas e fossas sépticas — soluções pensadas para combater a escassez hídrica e promover o acesso à água de qualidade nas propriedades rurais.

O treinamento reuniu consultores técnicos de diversas regiões do Espírito Santo e foi conduzido por Marcio Menon, referência no tema de barraginhas e atual Secretário do Meio Ambiente de Atílio Vivácqua, município modelo na aplicação dessa técnica no estado.

Marcio Menon, nosso professor durante a capacitação.

Dia 1: Introdução e campo

Começamos com a apresentação dos participantes e uma aula introdutória sobre barraginhas: o que são, como funcionam e quais os benefícios diretos para as propriedades. A teoria logo deu lugar à prática, com uma visita técnica à Fazenda Oriente, onde todas as atividades do treinamento aconteceram. Lá, observamos de perto uma barraginha em funcionamento, suas medidas, técnicas de implantação e o maquinário ideal para sua construção.

Dia 2: Mão na terra

Na terça-feira, foi hora de sujar as mãos. Logo cedo, fomos ao campo para acompanhar todo o processo de construção de uma barraginha do zero: da medição à compactação da parede de contenção. Um aprendizado técnico e visual, reforçado com uma aula complementar sobre os cochinhos em nível — estruturas simples, mas poderosas para controle de enxurradas, que podem ser combinadas com as barraginhas para maximizar os resultados.

Dia 3: Técnicas combinadas e fechamento

Na quarta, nos aprofundamos nas técnicas de barraginhas em meia-lua e cochinhos na prática, além de conhecer em detalhes os equipamentos de medição de nível — fundamentais para garantir a eficiência das estruturas. O encerramento ficou por conta de uma rodada de orientações sobre os cálculos necessários para a aplicação das novas intervenções e uma conversa com representantes da SEAMA, BANDES, da Prefeitura de Atílio Vivácqua, e da própria fazenda.

Saímos dessa capacitação com energia renovada e a certeza de que estamos no caminho certo. O Reflorestar segue se reinventando, e nós seguimos junto — prontos para transformar desafios em oportunidades reais para as comunidades rurais do nosso estado.

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